Agentes das coordenadorias de Assuntos Fundiários e de Meio Ambiente da Secretaria de Desenvolvimento, realizaram uma grande operação, nesta segunda-feira (17), no Segundo Distrito de Cabo Frio. Após denúncia anônima, as equipes se dirigiram a uma área de mata fechada, dentro do Parque Natural Municipal do Mico-Leão Dourado e, com apoio de policias do 25º BPM, constataram o parcelamento irregular de uma área localizada próximo à localidade conhecida como “Pinguela”.

Além do loteamento irregular, os agentes públicos encontraram duas “simulações de moradia”, que constituem em pequenas construções, sem a menor infraestrutura, mas que abrigam de um a três “moradores”, que permanecem no local apenas durante o dia para, em caso de flagrante,  servirem como argumento para que as construções irregulares não sejam demolidas.

“Esse tipo de situação, de simulação de moradia, é muito comum.  É uma estratégia dos responsáveis pela invasão, para intimidar as ações do poder público.  Mas, nós já estamos cientes disso e notificamos os “moradores” dos barracos, que não têm nem água, muito menos energia elétrica, para deixarem o local no prazo de 72 horas.  Se dermos mais tempo, o que seria uma simples ocupação irregular pode virar um processo de favelização, com barracos surgindo ao redor”, afirmou Ricardo Sampaio, coordenador de Assuntos Fundiários.

Após a ação no Parque do Mico-Leão, os agentes municipais se dirigiram até o bairro de Botafogo, na Estrada do Trimumum, onde flagraram uma pessoa em pleno ato de desmatamento.  Ao perceber a presença dos agentes, a pessoa evadiu-se do local, mas todo o material que estava utilizando foi apreendido.

“É de suma importância que o trabalho das equipes das coordenadorias de Assuntos Fundiários e de Meio Ambiente sejam subsidiados pelas denúncias da população.  Quanto mais rápido chegamos ao local, menor é do dano ao Meio Ambiente e maior a chance de se identificar os responsáveis”, salientou o coordenador de Meio Ambiente, Mario Flavio Moreira.

A população pode – e deve – denunciar crimes ambientais e de invasão, utilizando-se dos e-mails cogemacabofrio@gmail.com,  e cogeafcabofrio@gmail.com. O anonimato é garantido.