Edição especial do Caminhos da História reúne mais de 150 pessoas

Mais de 150 pessoas participaram, neste sábado (22), da edição especial do projeto “Caminhos da História”, realizado pela Superintendência de Turismo Histórico e Social da Secretaria de Turismo em parceria com as Secretarias de Cultura e Mobilidade Urbana, e apoio da Auto Viação Salineira, dentro da programação do Dia Mundial Sem Carro. A programação começou às 9h com várias atividades gratuitas na Praça Porto Rocha, de onde saíram os passeios rumo aos principais pontos históricos do Centro da cidade.

Logo no ponto de concentração, um ônibus especial da Auto Viação Salineira esperava os participantes para uma viagem rica em história e cultura, conduzida por historiadores da Superintendência de Turismo Histórico e Social. Ao todo, foram quatro viagens, uma delas com a presença do prefeito, dr Adriano Moreno, da secretária de Cultura, Meri Damasceno, e do superintendente de Turismo Histórico e Social, Paulo Cotias.

“Antes de começarmos o passeio, queria agradecer a presença de todos que disponibilizaram um pouco do seu tempo para conhecer a história da nossa Cabo Frio através deste projeto maravilhoso realizado pela Secretaria de Turismo e pela Secretaria de Cultura. E dizer que, a partir de agora, vamos trabalhar pelo resgate da nossa identidade, mas também do nosso orgulho em sermos cabo-frienses. Ainda temos alguns espinhos pelos caminhos, mas vamos superar todos eles, e devolver nossa cidade para nossos cidadãos”, anunciou dr Adriano, já dentro do ônibus, minutos antes do passeio começar.

O ponto inicial do projeto “Caminhos da História” foi ali mesmo, em frente à Praça Porto Rocha: a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, um dos prédios mais antigos da cidade, que começou a ser construído por volta de 1663, quando o núcleo Cabo Frio começou a se deslocar do bairro da Passagem. De lá, o passeio seguiu em direção ao Forte São Mateus, passando em frente ao Charitas, onde os historiadores contaram um pouco da história do local, construído no século XIX, e que por anos serviu como abrigo para crianças abandonadas.

No Forte São Mateus, a primeira parada com descida para uma aula a céu aberto emoldurada por um céu ensolarado e um mar de azul quase transparente. A construção em pedra e cal do século XVII, serviu, inicialmente, para proteger a costa de Cabo Frio, mas a partir de 1899 foi utilizada pelas autoridades municipais como lazareto, abrigando os doentes terminais das graves epidemias que assolavam a cidade na época, até ser definitivamente desativado.

No bairro da Passagem aconteceu a segunda parada do passeio. Os historiadores contaram como se deu todo o processo de fundação da cidade de Cabo Frio e da Igreja de São Benedito, construída por escravos no século XVIII. “Este local foi o primeiro núcleo urbano de Cabo Frio após a fundação da cidade, em 1615. Nesta praça, os negros se reuniam para a prática do jongo, da capoeira, e para fazer suas orações. E, como eram proibidos de frequentar a mesma igreja que os brancos, construíram essa igrejinha, que passou os últimos anos completamente abandonada. Agora estamos trabalhando, junto aos órgãos competentes, para reforma-la e transforma-la, novamente, num ponto turístico e cultural aberto à visitação do público”, explicou a secretária de Cultura, Meri Damasceno.

De volta ao ônibus, o passeio seguiu pelo Solar dos Massa, na Praça Porto Rocha, antes da próxima parada, no Museu de Arte Religiosa e Tradicional (Mart) de Cabo Frio. Construído em 1779, o Solar é um típico sobrado em estilo colonial, um dos poucos prédios antigos ainda existentes no Centro da cidade, e que hoje funciona como sede da Biblioteca Municipal.

Um dos pontos turísticos, históricos e culturais mais importantes de Cabo Frio, o Mart foi o último ponto de visitação do passeio. Começou a ser construído em 1686 para ser o Convento Nossa Senhora dos Anjos. Durante anos abrigou frades portugueses e brasileiros. Em meados do século XX, devido ao abandono, chegou estar em ruínas. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi reformado e em 1982 se transformou no Museu de Arte Religiosa e Tradicional, um dos monumentos mais visitados de Cabo Frio.

“Ver o interesse das pessoas pela história da nossa cidade é algo que muito nos emociona. Por isso estamos investindo nesse projeto Caminhos da História, transformando-o não apenas num produto histórico e cultural para nossos estudantes e moradores mas, também, em produto turístico para agências de viagens e rede hoteleira, como um atrativo gratuito a mais para os turistas que nos visitam”, contou Paulo Cotias, lembrando que qualquer pessoa que tenha interesse em participar, pode agendar ou tirar dúvidas pelo Whatsapp (22) 99951-0293. “Só precisamos que o agendamento seja feito com antecedência para elaborarmos o roteiro, que normalmente é feito a pé, pela região central da cidade, passando por outros pontos que não foram visitados nesta edição”, explicou o superintendente de Turismo Histórico e Social da Secretaria de Turismo de Cabo Frio.

Dia Mundial sem Carro

Ações de conscientização, atividades ligadas à saúde e ao entretenimento, como determinação do Índice de Massa Corporal (IMC), alongamento, medição de glicose, aferição da pressão arterial, tenda de caricatura, passeio ciclístico, apresentação da banda local Studio 23 e sorteio de brindes aconteceram durante toda a manhã deste sábado (22) na Praça Porto Rocha em comemoração ao Dia Mundial sem Carro. 

O trânsito em algumas ruas do Centro da cidade foi alterado para a ação de conscientização dos motoristas. Avenida Assunção, sentido Passagem, teve desvio pela Rua Santos Dumont, com  mão invertida. Os motoristas que vieram pela Avenida Teixeira e Souza não tiveram como fazer o contorno na Praça e seguindo pela Rua José Waltz Filho, que também teve o sentido de circulação invertido. No outro lado da Avenida Assunção, o tráfego foi desviado pela Travessa Maçônica e pelo Boulevard Canal. Agentes da Guarda Municipal atuaram na organização do trânsito. 

O Dia Mundial sem Carro foi instituído na França, em 1997, e passou a ser celebrado no Brasil na primeira década dos anos 2000. O objetivo da data é estimular uma reflexão sobre o uso excessivo de automóveis e motos nas cidades. Segundo dados de 2016 do IBGE, Cabo Frio tem 98.211 veículos, dos quais 59.386 são carros de passeio.

 

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