Desde o início do inverno, período mais propício para queimadas devido ao tempo seco, já foram registradas seis ocorrências no entorno da Praia do Peró
A Secretaria de Meio Ambiente divulgou nesta semana, um levantamento do número de queimadas no bairro Peró. No período de junho a agosto foram registrados, aproximadamente, 40 mil metros quadrados de área atingida por queimada, o equivalente a quatro campos de futebol. O fogo em vegetação está localizado dentro de Proteção Ambiental (APA) do Pau Brasil e do Parque Estadual Costa do Sol, no entorno da Praia do Peró.
A região é composta por uma fauna e flora rica e abundante. No local, é encontrado o formigueiro-do-litoral, uma ave que é endêmica das restingas de um pequeno trecho de Mata Atlântica, trecho que também envolve a área da Praia do Peró. Além de variedades de aves, também são encontrados répteis e outras espécies de pequenos mamíferos.
Segundo o secretário de meio ambiente, Mário Flávio Moreira, a principal causa das queimadas é a falta de conscientização do cidadão aliado ao período mais seco do ano, tornando propício o aumento do número de ocorrências.
“As pessoas vêm a praia, que pertence a área ambiental, e fazem churrasco em locais proibidos, jogam guimba de cigarro. Qualquer faísca, devido ao tempo seco, pode desenvolver uma queimada. Por isso, precisamos da conscientização de todos para proteger o meio ambiente”, explica o secretário.
O INEA e a Guarda marítima ambiental, com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente, fiscalizam o local, mas é muito importante a conscientização das pessoas para evitar a destruição da área.
A população pode contribuir para evitar essas ocorrências denunciando através do número de telefone 153.