O projeto foi apresentado aos conselheiros tutelares e representantes do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente nesta quarta-feira (17)
A Prefeitura de Cabo Frio inaugurou recentemente o Centro de Atendimento Integrado (CAI), um local que proporciona apoio integral às crianças e adolescentes que tenham sido vítimas ou testemunhas de violência. Na última quarta-feira (17), o projeto foi apresentado aos conselheiros tutelares e representantes do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, representantes de organizações sociais civis. O evento aconteceu no auditório da 20ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Braga.
Essa iniciativa é o resultado de um processo colaborativo entre diversos setores do Sistema de Garantias de Direitos da Criança e Adolescente, incluindo Saúde, Educação, Assistência Social e a Secretaria da Criança e do Adolescente, que ao longo de dois anos unem forças no enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes. O Centro é o ponto central onde todas as ações do SGDCA são coordenadas, visando oferecer um ambiente acolhedor e seguro para que os jovens possam encontrar o suporte necessário para se recuperarem após experiências traumáticas e revitimizantes.
Localizado na Unidade da Criança, ao lado do Hospital Otime Cardoso dos Santos, no Jardim Esperança, o Centro funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e conta com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, pedagogo, todos especializados, trabalhando em conjunto para oferecer atendimento médico, psicológico, social e jurídico às vítimas.
“A implantação do CAI foi incluído no eixo da saúde no plano de ação de 2021, com a alocação de recursos financeiros específicos para garantir sua operação contínua. Isso explica os motivos do Programa estar dentro de uma unidade de saúde de atenção básica. Além disso, esse ambiente é mais reservado para as vítimas, permitindo que se sintam seguras e protegidas durante o atendimento. A localização geográfica foi escolhida por abranger uma região de alta vulnerabilidade”, explicou Ana Luiza Corrêa- coordenadora do CAI.