A ação de conscientização ambiental ocorre às 9h, na Praia de Unamar, na altura do Quiosque 6
Promovendo conscientização e disseminando informação, mobilização e organização comunitária, o Projeto Tartamoios será lançado nesta terça-feira (5), às 9h, na Praia de Unamar, no distrito de Tamoios, na altura do Quiosque 6. A iniciativa é uma realização da Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento, que vai promover uma ação de conscientização ambiental em relação à desova da tartaruga marinha da espécie Caretta caretta.
As tartarugas marinhas escolheram a Praia de Tamoios nos últimos anos para realizar a desova dos filhotes. A proteção dos espaços ambientais como a restinga vai garantir um espaço seguro para que a espécie se reproduza em Cabo Frio a cada dois anos pelos próximos 300 anos. Além de promover a conscientização e preservação das tartarugas, a Escola Municipal Edith Castro foi convidada para participar da ação e ajudar na distribuição de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.
A tartaruga-comum (Caretta caretta), também é conhecida como tartaruga-marinha-comum, tartaruga-cabeçuda, tartaruga-mestiça e carebadura. A espécie vive no habitat aquático a maior parte de sua vida onde as fêmeas realizam a desova a cada 2 ou 3 anos. O animal é considerado em perigo de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza e seus filhotes, se guiam pela luz do luar para chegar ao mar.
A secretária de Meio Ambiente, Rosalice Fernandes, enfatiza que as tartarugas marinhas escolhem seu local de desova. Nos últimos anos, a espécie elegeram a Praia de Tamoios para se reproduzir principalmente, por conta das mudanças climáticas.
“É importante as pessoas se conscientizarem sobre as espécies em perigo de extinção e que escolheram nossa cidade para reprodução. Temos que manter nossa restinga preservada para que a praia continue agradável, propícia e segura para elas”, concluiu.
O Projeto Tartamoios tem apoio do Projeto IuruKuá, Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Instituto EcoVida e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.