Nilza Miquelotti assumiu a Secretaria de Assistência Social há uma semana
Uma semana após assumir a Secretaria de Assistência Social de Cabo Frio, Nilza Miquelotti já está fazendo vistoria em todos os prédios dos equipamentos sociais do município. O objetivo, segundo ela, é conhecer a estrutura e as demandas para buscar soluções.
Nesta quinta-feira (04), por exemplo, a atual secretária, acompanhada da assistente social Lúcia Pessanha, e da advogada Mariana Rangel, visitou quatro espaços: Casa de Passagem, Centro de Acolhimento, Centro Dia e CRAS da Praia do Siqueira.
Na Casa de Passagem a equipe foi recepcionada pelo administrador Thadeu Gomes Couto. O equipamento é um local de acolhimento temporário (até três meses) para pessoas em situação de rua. Tem capacidade para 20 moradores, mas atualmente possui 16 em acompanhamento com assistentes sociais e psicólogos. O objetivo do espaço é fazer com que os assistidos voltem ao mercado de trabalho, ou sejam reinseridos em suas famílias.
“Cabo Frio é o único município da Região dos Lagos que possui uma Casa de Passagem. E a maioria dos nossos atendidos são pessoas de outras cidades, outros estados, e até de outros países, que por algum motivo foram para as ruas. Então nós acolhemos essas pessoas e aqui trabalhamos com o objetivo de resgatar a dignidade delas e também de promover a reinserção social”, explicou Tadeu, lembrando que alguns atendidos já conseguiram emprego, e outros até já estão se mudando para uma casa alugada.
No Centro de Acolhimento a secretária Nilza Miquelotti conversou com o assistente social responsável pelo espaço, Gustavo Luiz Lopes da Silva. O Centro é um espaço criado há cerca de um ano, de forma emergencial por conta de pandemia, que funciona da mesma forma que a Casa de Passagem. Atualmente possui 23 acolhidos.
“A diferença é que a Casa de Passagem atende homens, mulheres e famílias, enquanto aqui o atendimento é exclusivo para homens”, contou Gustavo.
No mesmo prédio do Centro de Acolhimento funciona o Centro Dia, um espaço terapêutico que atende cerca de 50 pessoas com idade entre 18 e 58 anos que possuam algum tipo de deficiência. Antes da pandemia, o local oferecia terapia ocupacional, brincadeiras com pedagogas, atividades físicas e ainda aulas presenciais de mosaico e outros tipos de artesanato com turmas de manhã e de tarde. Agora as atividades acontecem somente de forma virtual para evitar aglomeração.
A visitação terminou no CRAS da Praia do Siqueira, onde a secretária de Assistência Social conheceu a equipe e os serviços oferecidos, como a brinquedoteca, e também avaliou a estrutura.
“É muito importante que o gestor conheça bem seus equipamentos para que possa direcionar melhor todas as demandas. Essa foi apenas uma visita inicial. Ainda quero conhecer outros espaços, levantar todas as demandas, conversar com todos os servidores, para que possamos oferecer um atendimento que realmente faça a diferença na vida dos nossos assistidos, porque acho que essa é a nossa missão”, contou Nilza.