Parte da história de Cabo Frio é perdida no incêndio do Museu Nacional

O incêndio que atingiu o maior museu de história natural da América Latina, o Museu Nacional, no domingo (02), transformou em escombros parte da história do Brasil. Dentre o acervo contabilizado em cerca de 20 milhões de itens, estima-se que aproximadamente 5 mil peças tenham sido enviadas da Região dos Lagos, em especial, de Cabo Frio. Os artigos que ajudavam a narrar a formação geológica da região, integravam o período pré-histórico e Tupinambá.

O material enviado ao Museu, foi recolhido pela pesquisadora Lina Maria Kneip (falecida em 2002), na década de 70, no Morro dos Índios, localizado na Praia do Forte. Dentre os achados arqueológicos, haviam rochas, utensílios dos sambaquis e ossadas.

Para a subsecretária de Cultura de Cabo Frio, Meri Damaceno, a destruição desse material representa uma perda irreparável. “O incêndio no Museu Nacional é reflexo da irresponsabilidade dos governantes, e de todas as verbas mal aplicadas. Não há como recuperar todo o material que foi perdido, talvez nem o prédio. É um verdadeiro assassinato da memória e cultura brasileira – afirma Meri.

O secretário de Cultura, Fernando Chagas, lamenta profundamente o incêndio. “É uma grande tragédia para nossa cultura e uma perda sem precedentes do nosso patrimônio cultural. É necessário que o governo desenvolva políticas públicas para a Cultura e promova ações de resgate da memória e incentivo para pesquisas e fomento histórico e cultural – fala o secretário.

Sobre o Museu Nacional

Criado por D. João VI em 1818, o museu completou 200 anos em junho deste ano, ocupando desde 1892, o prédio histórico do palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro. O Museu Nacional é a mais antiga instituição científica do país e guardava em seu acervo mais de 20 milhões de itens. Entre eles, alguns dos mais relevantes registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, como o fóssil humano mais antigo já encontrado no país, batizada de “Luzia”, que faz parte da coleção de Antropologia Biológica.

O palácio foi doado por um comerciante ao príncipe regente D. João em 1808 e depois tornou-se a residência oficial da família real no Brasil entre 1816 e 1821. Nesse período, foi a casa de um rei e dois imperadores. Foram os integrantes da família real que começaram as coleções que deram origem ao maior museu de história natural do país.

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