A Secretaria de Meio Ambiente finalizou, neste sábado (13), a primeira parte do replantio de uma área de mais de sete mil metros quadrados de área degradada na Praia do Forte, cumprindo um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC – assinado ainda em 2014, à época da construção dos atuais quiosques.
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD – é solicitado pelos órgãos ambientais como parte integrante do processo de licenciamento de atividades degradadoras ou modificadoras do meio. Tecnicamente, o PRAD refere-se ao conjunto de medidas que propiciarão à área degradada condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto para uso futuro e paisagem esteticamente harmoniosa.
Para a recuperação da área, equivalente a um campo de futebol, foram usadas mudas de aroeiras e pitangueiras, produzidas especialmente para essa ação. O plantio ficou por conta da Comsercaf, que participou ativamente de todo o processo.
As aroeiras são plantas de porte médio e produzem boa sombra. Seus frutos são popularmente conhecidos como pimenta-rosa, mas são adocicados, não picantes, e atraem diversas espécies de pássaros, principalmente o sabiá-poca ou sabiá de peito branco.
Já a pitangueira é um arbusto frutífero e ornamental, nativo da mata atlântica, conhecido principalmente pelos frutos doces e perfumados que fazem parte da cultura dos brasileiros. O nome “pitanga” é de origem tupi e significa vermelho-rubro, uma alusão à cor dos frutos maduros.
“Certamente esta é a maior ação de recuperação de uma área degradada que Cabo Frio já teve notícia. Gostaríamos de agradecer ao empenho de todos os órgãos envolvidos nesse replantio, em especial à Comsercaf, pois estamos concluindo um trabalho que deveria ter sido feito desde 2014, à época da derrubada dos antigos quiosques e da construção das novas unidades. O replantio de espécies nativas continua, porém em toda a cidade, até que a meta, estipulada pelo prefeito, Dr. Adriano, de duas mil mudas, esteja concluída”, afirmou Mario Flavio Moreira, secretário de Meio Ambiente.