Alunos com deficiência produzem curtas sobre pessoas surdas

Alunos da Escola Municipal Arlete Rosa Castanho produziram dois curta-metragens sobre pessoas surdas durante o Projeto “Vídeo na Escola”, desenvolvido pela unidade em parceria com a Secretaria de Educação (Seme). Nesta segunda-feira (17), os educandos exibiram os filmes, as fotografias e o making of das gravações. O evento contou, também, com sessão de cinema. A iniciativa tem como objetivo utilizar a linguagem visual do cinema mudo como meio de expressão de ideias, sentimentos e conhecimentos junto aos alunos surdos.

Os 31 alunos das 7 turmas que participaram do Projeto produziram juntos os dois curtas. Foram os próprios educandos que criaram o roteiro, gravaram as cenas e atuaram no filme. A edição foi feita pela equipe de Tecnologia e Informação da Secretaria de Educação (Seme).

Os trabalhos visuais abordam a dificuldade de comunicação que o surdo sofre, ao realizar tarefas do cotidiano: o que é simples para um ouvinte, é complicado para uma pessoa surda. O vídeo “Dor…” foi feito pelos alunos do primeiro turno e “Pedindo ajuda”, pelos estudantes do terceiro turno.

Para o aluno Vinícius Damiane Ferreira, de 16 anos, o projeto é uma oportunidade para seguir carreira na área. “É a primeira vez que atuei, gostei muito de participar do workshop, quero aprender mais sobre esse mundo” contou o protagonista do filme “Dor….”

Durante o workshop, os alunos estudaram planos de filmagem e ângulos, entre outros assuntos. Segundo Jacqueline Godinho, membro da equipe de TI da Seme, foram ministradas aulas de conhecimentos teóricos antes da aplicação prática. “Eles criaram a história e nós roteirizamos, os alunos que filmaram com smartphone e câmera semiprofissional”, contou Jacqueline.

A ação reforça a utilização dos recursos tecnológicos, que são mais que uma alternativa de comunicação para os surdos. Trata-se de uma ferramenta de aprendizagem em Língua de Sinais e do Português como segunda língua. Essa oportunidade contribui para a interação efetiva dos surdos com a sociedade, e cumpre o que determina a legislação quanto à inclusão social.

De acordo com Rogéria Sena, fonoaudióloga da unidade escolar, a ideia é sempre valorizar a língua deles. “Abrir a possibilidade de comunicação, criar acesso, contar sobre quais são as necessidades deles. Pois na verdade libras é a forma de expressão deles, não necessariamente  o tema do trabalho”, explicou Rogéria.

O evento é uma ação conjunta das Gerências de Educação Especial, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Assessoria de Tecnologia da Informação Educacional da Secretaria de Educação (Seme).

 

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