Fiscais da coordenadoria do meio Ambiente estiveram, neste fim de semana, na Avenida Vereador Antônio F. dos Santos, no Braga, atendendo à denúncia de uma ONG, acerca do “anelamento” de duas amendoeiras em frente a um estabelecimento comercial. Ao chegarem ao local os agentes confirmaram a denúncia, observando, inclusive, a presença de perfurações nas árvores para inserção de agente químico para acelerar a morte dos espécimes. Foi constatado que a concessionária de energia havia feito uma poda nas duas árvores e o infrator se aproveitou da movimentação para fazer o “anelamento”.
As amendoeiras ficam em frente a um restaurante desativado e estão sendo feitos levantamentos para que o proprietário do imóvel seja identificado a fim de se apurar a autoria do crime ambiental. Segundo o coordenador do Meio Ambiente, Mario Flávio Moreira, o anelamento é uma técnica cruel e o uso de perfuração para acelerar a morte da árvore agrava ainda mais a questão.
“O anelamento é uma técnica de eliminação cruel de árvores, pois consiste na retirada de uma porção externa da seção transversal onde se encontra o floema (casca), impedindo assim a condução de seiva elaborada para as raízes da planta. Após algum tempo a árvore morre, literalmente, de fome. O anel feito na parte mais externa ou na casca da planta impede que o alimento chegue às raízes. As raízes morrem por inanição e a planta também, pelo motivo de não receberem mais a seiva bruta das raízes”, detalhou.
A população pode – e deve – denunciar crimes ambientais, pelo e-mail cogemacabofrio@gmail.com e pelo telefone 99242-3041. O anonimato da denúncia é garantido.