Esta é a primeira etapa de implantação do projeto de reformulação do sistema de regulação de marcação de consultas e exames

Na sexta-feira (08), 17 profissionais de saúde da Atenção Básica participaram de uma capacitação sobre a nova logística e trâmites do sistema de marcação de exames de sangue. Na ocasião, foram apresentados os manuais automatizados pelo software Prime Prontuário Eletrônico (PEP) e Sistema de Regulação (SER) II. Mais 10 profissionais serão capacitados até o fim do mês.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o novo fluxo apresentado à equipe tem como objetivo diminuir as etapas de solicitação e autorização de exames de sangue, para que o cidadão não tenha a necessidade de circular em diferentes unidades com papeis em mãos, a fim de obter a autorização de seus exames.

Esta é a primeira fase de um dos grandes desafios a serem enfrentados pela saúde pública cabo-friense: a fila de marcação de consultas e exames acumulados durante a pandemia, em 2020.

“Dentre tantos desafios de infraestrutura física, técnica e administrativa, identificamos a grave situação do sistema de marcação de consultas e exames. Em 2020, quando reduziram os atendimentos, a gestão anterior permaneceu marcando pacientes, com os serviços totalmente paralisados. Isso gerou um impacto de um ano de defasagem. Agora, estamos trabalhando com afinco, não medindo esforços, para que a população tenha o atendimento que merece”, explica a secretária de Saúde, Erika Borges.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, as próximas fases consistem no fortalecimento do complexo regulador efetivo, com base na Portaria n° 1.599, que aborda a Política Nacional de Regulação do SUS.

“Identificamos que a fila de espera ocorre sempre que a procura por determinado serviço é maior que a capacidade do sistema de provê-lo. O objetivo do gerenciamento da fila de espera é disponibilizar o recurso assistencial adequado ao usuário, mediante a utilização de critérios, definidos com base em evidências científicas, para determinar e classificar o risco e priorizar o usuário”, conclui Erika.