Ação faz parte de um ciclo de treinamentos realizado de forma intersetorial pelo governo municipal
Com o objetivo de fortalecer a ação da Guarda Civil Municipal de Cabo Frio na identificação de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, a equipe da Secretaria da Criança e do Adolescente, por meio do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) desenvolveu um ciclo de capacitações em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos e Segurança. O encerramento aconteceu nesta quinta-feira (9).
Segundo a coordenadora do Programa, Miriam Aguilar, durante o ciclo de capacitação a psicóloga da equipe, Kátia Simone Souza, realizou algumas dinâmicas de apresentação, integração e participação, visando a articulação entre as secretarias.
“O PETI é uma política pública, por isso é de grande importância que o trabalho seja desenvolvido de forma intersetorial. Devemos todos estarmos alinhados no mesmo propósito”, explicou Miriam.
Ao final do ciclo, os componentes da Guarda receberam um Certificado de participação de 4h no curso “A interface entre os campos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e a Secretaria de Direitos Humanos e Segurança.”.
A ação aconteceu durante os dias 3, 8 e 9 de setembro, na sede da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança, e contou com a participação dos Guardas Civis Municipais, servidores da administração da Secretaria e da secretária da pasta, Aglaia Olegário, que destacou a importância da parceria.
“A troca de experiências está sendo muito edificante para todos nós. Esta capacitação faz parte de um projeto maior da Coordenadoria de Direitos Humanos, que iniciou em julho, uma parceria com as Superintendências dos Direitos da Mulher, da Pessoa com Deficiência e de Políticas Públicas LGBTI+. Agora, neste segundo momento, estamos estendendo o olhar para a questão do Trabalho Infantil em Cabo Frio”, contou Aglaia.
A secretária também informou que o próximo ciclo de capacitações será realizado em parceria com a Secretaria da Melhor Idade. O objetivo será discutir temas como abandono, violência domiciliar, como abordar os idosos desorientados nas ruas, entre outros, de forma a prestar um serviço mais humanizado à população.