Com a renegociação dos débitos, descontos obtidos pelos consumidores inadimplentes junto às empresas credoras chegaram a 92%
A segunda edição do Mutirão Limpa Nome, realizado pelo Procon de Cabo Frio, registrou o atendimento de 506 pessoas, na sede do órgão, no Braga, nos dias 7 e 8 de dezembro. Ao todo, foram fechados 360 acordos para o pagamento de dívidas de consumidores junto às empresas credoras. As negociações foram fechadas com descontos de até 92% em relação aos débitos originais, o que vai devolver o crédito a muitos consumidores, às vésperas dos festejos de fim de ano.
Entre os destaques do balanço do evento esteve a Prolagos, que teve 100% de acordos fechados, nos 46 atendimentos feitos pela concessionária de água e esgoto. Entre os bancos, somente o Itaú teve mais de R$ 193,5 mil renegociados, sendo que em apenas uma das operações realizadas, um consumidor refinanciou junto à instituição financeira o valor de R$ 45,9 mil.
Durante os dois dias, clientes em condição de inadimplência puderam negociar seus débitos junto a bancos físicos e virtuais; financeiras; concessionárias de serviços públicos e empresas de telefonia, entre outras, com condições especiais de refinanciamento. O Mutirão teve o apoio da Associação Comercial e Industrial de Cabo Frio (Acia), que ofereceu, a preço de custo, o serviço de consulta no serviço de proteção ao crédito (SCPC) a cerca de 100 consumidores.
A secretária adjunta de Defesa do Consumidor, Cláudia Tavares, ressaltou a grande procura registrada no Mutirão, a ponto de o atendimento ter prosseguido nos dias seguintes ao evento.
“Foi fantástico, se fosse uma semana, teria movimento para uma semana. Na segunda-feira (12), ainda tivemos bastante movimento de pessoas que não haviam sido atendidas. Mas quem veio e teve paciência de esperar, foi atendido e teve sucesso. Esperamos que em 2023, as novas edições do mutirão surtam um efeito positivo com a população. Acredito que na Semana do Consumidor, no mês de março, a gente já tenha um novo mutirão pronto para ir para rua”, destacou Cláudia, advertindo aos consumidores para que honrem os acordos selados com as empresas.
