Principal objetivo do estudo é obter uma estimativa de quantas famílias da espécie existem na região

O Programa de Manejo, Saúde e Conservação do Mico-Leão-Dourado teve início no último domingo (25), no Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado, no distrito de Tamoios, em Cabo Frio. Sob responsabilidade técnica do médico veterinário Dr. Daniel Pereira, que é sócio da Sociedade da Brasileira de Primatologia, o projeto também conta com auxílio de biólogos e graduandos em Veterinária.

O principal objetivo do estudo é obter uma estimativa de quantas famílias de micos-leões-dourados existem na região, além de obter informações relevantes, como nicho ecológico de grupos específicos para conservação dos micos.

Visando ao início do Programa de Manejo, na última quarta-feira (21), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento inaugurou na Sede do Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado, a primeira sala de Pesquisa Científica de Primatas em Tamoios.

A espécie é ameaçada de extinção devido principalmente às atividades antrópicas, que impactam direta ou indiretamente em seu habitat natural. A preservação do Bioma Mata Atlântica é uma bandeira que deve ser erguida para que animais da fauna silvestre sejam preservados.

O mico-leão-dourado, de nome científico Leontopithecus rosalia, é um primata endêmico do Brasil, da família Callitrichidae e gênero Leontopithecus. Ocorre exclusivamente na Mata Atlântica brasileira, no estado do Rio de Janeiro.

São animais diurnos e muito ativos durante as primeiras horas da manhã. Os comportamentos sociais são muito semelhantes aos de outros primatas. Vivem em grupos de até nove indivíduos, organizados em grupos familiares, sendo comum a poliandria.