Representantes das Secretarias de Turismo, Meio Ambiente e Guarda Marítima e Ambiental realizaram levantamento de áreas de erosão e aprimoramento do manejo da trilha
Com objetivo de fazer um levantamento detalhado das áreas afetadas por erosão, fortalecer as ações de manejo e a manutenção das placas informativas do Trecho 2, da Trilha TransCaboFrio, técnicos percorreram todo o percurso na manhã desta quarta-feira (23). A visita técnica contou com a participação de representantes o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), das Secretaria Municipais de Turismo, Esporte e Lazer, de Meio Ambiente e Saneamento, e da Guarda Marítima e Ambiental.
O Trecho 2, que conecta o Caminho Verde/Ogiva aos diversos atrativos do Parque da Boca da Barra, abriga uma série de pontos de interesse, incluindo a Ilha do Japonês, a Trilha Farol da Lajinha, a Trilha Praia Brava, a Trilha Caverna dos Escravos e a Trilha Ponta do Chapéu, no Peró. Essa área de proteção ambiental é caracterizada pela presença de espécies endêmicas de fauna e flora, destacando-se por manchas remanescentes da Mata Atlântica, que outrora cobria todo o litoral brasileiro.
Além disso, a região possui afloramentos rochosos de inestimável valor científico, representando um exemplo raro de preservação do patrimônio natural, considerado um verdadeiro museu geológico a céu aberto. A localidade desempenha também um papel vital na conservação da avifauna, servindo como ponto de parada para diversas espécies migratórias em áreas de manguezais e alagados protegidos.
A secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Paula Pinheiro, explica que vistorias como essa são importantes para garantir a segurança dos visitantes e a preservação da trilha.
“As trilhas de Cabo Frio estão sempre passando por vistorias técnicas. Esse trabalho é importante para levantar os pontos que apresentam erosão ou qualquer outro processo que ofereça risco aos trilheiros. Além disso, a sinalização é vistoriada, para que ela esteja sempre ativa e à vista de quem percorre a trilha. É importante destacar o trabalho do guia de turismo, inscrito no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos, o Cadastur. O visitante pode contactar o profissional para uma visita guiada a estes locais. Essa medida não apenas promove o trabalho dos guias locais, mas também contribui para a segurança e experiência de quem visita esses ambientes naturais”, ressalta Paula Pinheiro.
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