Empreendimentos vêm sendo abertos por toda a cidade sem nenhuma licença municipal
Fiscais da Coordenadoria de Meio Ambiente da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade fazem ações diárias na identificação e notificação de locais que servem de ferros velhos, espalhados por toda a cidade. A ação é desenvolvida em conjunto com a fiscalização de lava jatos, iniciada ainda no mês de fevereiro. Diversos ferros velhos já foram identificados, seja pela própria fiscalização, seja por denúncias anônimas, e estão sendo vistoriados acerca do potencial de risco ambiental. Cada um deles tem a documentação requisitada para que seja verificada a legalidade da atividade.
As ações se desenvolvem de maneira simultânea no 1º e 2º distritos. Quando o estabelecimento apresenta a documentação exigida, os responsáveis são orientados a acondicionar o material de forma a não acumular água de chuva, evitando que se tornem criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor de diversas doenças tropicais, como a Dengue, a Zika e a Chikungunya.
Em alguns locais, os fiscais têm encontrado materiais acumulados em plena calçada para ser comercializados.
“Quando nos deparamos com situações como o acúmulo de ferragens e outros materiais recicláveis em logradouros públicos, acionamos, imediatamente, a Comsercaf para que faça a retirada. O que mais nos impressiona é que alguns cidadãos simplesmente começam a acumular esse tipo de material no quintal de suas casas ou em terrenos baldios e estabelecem isso como verdadeiras empresas, sem nenhum tipo de alvará ou licença ambiental. É de suma importância que a população denuncie ao perceber esse tipo de situação”, afirma o coordenador de Meio Ambiente, Mario Flavio Moreira.
Em relação aos lava-jatos, cerca de 12 já foram notificados pela Coordenadoria de Meio Ambiente a apresentar as licenças de funcionamento, lembrando que não bastam as licenças ambientais, pois essa atividade é regulamentada pelo Inea. Só na tarde desta quarta-feira, mais sete estabelecimentos foram notificados.