Equipe de saúde passou por capacitação na última quinta-feira (18)
Para ampliar a qualidade e eficiência dos serviços na Atenção Primária às mulheres gestantes ou no puerpério garantindo os cuidados com os recém-nascidos, os profissionais que atuam nas unidades de saúde participaram nesta quinta-feira (18), de uma oficina temática on-line sobre o novo protocolo municipal para assistência ao pré-natal de risco habitual.
O encontro contou com a participação de 46 profissionais, entre médicos e agentes comunitários de saúde. O protocolo será apresentado para a uma nova equipe, na próxima quinta-feira (25), que será formada por enfermeiros e técnicos de enfermagem.
O protocolo municipal foi produzido pela equipe do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISMCA) formada pela coordenadora do programa, Cristiane Sampaio; pela assessora técnica da subsecretária de Vigilância em Saúde e Atenção Básica, Leila Tomazino; e pelo apoiador e facilitador da equipe médica, Guilherme Tritany.
“O objetivo do nosso protocolo é promover a assistência integral durante todo período gestacional e puerperal em vista a redução da mortalidade deste grupo populacional e também para normatizar, organizar, monitorar, garantindo a atenção ao pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada, fundamental para saúde materno e neonatal”, explica Cristiane.
O documento teve como referência as evidências científicas atuais e como referência o protocolo da Secretaria Estadual de Saúde.
“Os estudos atuais comprovam que as principais causas de mortalidade no período neonatal, que compreende os primeiros 28 dias de vida da criança, são relacionadas a situações originadas ainda antes do parto. Por isso, o cuidado pré-natal de qualidade torna-se determinante para identificar alterações que sejam comuns à gestação, diagnosticar de forma precoce qualquer complicação e evitar desfechos negativos, incluindo a mortalidade materna. Vamos atuar ainda realizando o acolhimento da mulher de forma humanizada, desde o princípio da gravidez, assegurando, no final da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do bem-estar materno e neonatal”, concluiu Érika Borges, secretária adjunta da Vigilância em Saúde e Atenção Primária.