Nesta etapa, o veículo irá percorrer mais sete bairros como medida de bloqueio para evitar a proliferação do mosquito
A Prefeitura de Cabo Frio promove, nesta semana, a segunda fase da operação do serviço de carro fumacê para controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Nesta etapa, o veículo irá percorrer os bairros Aquarius, Braga, Jardim Excelsior, Jardim Olinda, Parque Burle, Portinho e Novo Portinho.
A Prefeitura retomou o serviço em fevereiro, após dois anos de interrupção, primeiramente por encerramento do contrato de locação do veículo e depois em virtude da pandemia. A primeira fase atendeu os bairros Parque Burle e Parque Eldorado, além de bairros do distrito de Tamoios, como Aquarius e Santo Antônio.
De acordo com o setor de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, a aplicação do inseticida Cielo-ULV, por meio do carro, pulveriza 75 ml do produto por minuto.
A coordenadora do setor, Andreia Nogueira, esclarece que o mesmo com o resultado positivo do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado em Cabo Frio, apontando baixo risco de infestação do mosquito, o município solicitou este veículo à Secretaria de Estado de Saúde para realizar ações de bloqueio em bairros da cidade, evitando a proliferação do inseto.
“Mesmo com o resultado positivo do primeiro LIRAa, nós identificamos que, devido a fatores climáticos, alguns bairros da cidade são mais propícios a ter pontos favoráveis para a proliferação do mosquito. Por isso, solicitamos ao Governo do Estado um carro fumacê para manter o índice de infestação do inseto controlado”, explica Andreia.
O inseticida aplicado inibe a proliferação do vetor na fase adulta. Fatores como chuva, umidade e temperatura ditam o aumento ou diminuição da população de insetos na região. Por isso, nesses períodos o Ministério da Saúde libera o uso de inseticidas como medida preventiva para o controle das arboviroses urbanas.
A orientação é que os moradores deixem as janelas abertas durante a passagem do fumacê, pois o mosquito se esconde em frestas e locais onde as gotículas do veneno não conseguem grudar em suas asas, o que causa a morte do inseto.