Atividade foi transmitida ao vivo e está disponível para revisitação
A Secretaria de Educação promoveu um momento de formação para os professores da rede municipal sobre o tema “Indígenas Mulheres”. O encontro, que faz parte do cronograma de atividades da pasta, foi transmitido ao vivo no canal de Youtube da Coordenadoria de Formação Continuada e pode ser acessado novamente no link – https://www.youtube.com/watch?v=As7-ytg7nLk
Cerca de 170 pessoas participaram da palestra, que já conta com mais de 400 visualizações desde a publicação. A atividade no dia 18 de março contou com tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) promovida pelas intérpretes, Fernanda Ribeiro e Stefany Rocha.
A abordagem procura inserir nas discussões a aplicação da lei nº11.645 de 2008 que exige a aplicação de atividades que salientem a história e cultura indígenas na rede municipal.
A atividade foi conduzida pela professora Dra. Susana de Castro Amaral Vieira, professora associada de Filosofia do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-graduação em Filosofia da UFRJ. Coordenadora do Laboratório Antígona de Filosofia e Gênero, do projeto de extensão Vozes de Mulheres e do grupo de pesquisa Carolina Maria de Jesus. Em 2020 foi eleita presidente da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof).
A palestra contou com a participação também de Victória França, graduada em Filosofia pela UFRJ, atualmente mestranda no programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ e Aline Rosa, licenciada em Filosofia pela PUC-PR, doutoranda em Filosofia pela UFRJ-IFCS e mestra em Filosofia e Ensino, especializada em Filosofia com ênfase na Educação, CEFET-RJ.
Para Susana, o assunto reforça a importância de abordar a temática da mulher indígena brasileira para os educadores.
“Apesar da clara presença indígena em Cabo Frio como o Sambaqui na Duna Boa Vista, não se tem notícias de um museu indígena na cidade. A presença do colonizador português se faz muito mais presente. Cabe a educação suprir essa lacuna, dando as informações faltantes aos alunos e alunas. Considerando a importância da lei nº11.645 de 2008, que exige a educação da história e cultura indígena abordamos a temática da mulher indígena brasileira – tanto a visão colonial sobre ela, quanto a visão feminista e de que modo nem uma nem outra respondem a seus anseios, por isso as chamamos de indígenas mulheres, e não mulheres indígenas, como fica claro ao longo da formação.”, explicou.