Ações acontecem em alusão ao Dia Nacional do Doador de Órgão, celebrado nesta quarta-feira (27)
A cidade de Cabo Frio aderiu à Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgão. Nesta quarta-feira (27) é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos, cujo objetivo é encorajar conversas sobre o tema entre amigos e familiares e a informar a população sobre a relevância deste gesto que pode salvar vidas.
Para marcar a data, na sexta-feira (29), a partir das 15h, vai acontecer, na Praia das Palmeiras, a ação “Todos Pela Vida”. Na ação, além da distribuição de panfletos e das rodas de conversa sobre o tema, às 15h45 será realizado o aulão RitBox, com o Jafferson Quito.
Cabo Frio é referência em captação de órgãos na Região dos Lagos. O município é o único na região que possui a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) credenciada no Ministério da Saúde, permitindo que a cidade conste na Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDO).
A CIHDOTT, localizada no Hospital São José Operário, no bairro São Cristóvão, faz parte do Programa Estadual de Transplante (PET). Essa comissão desempenha um papel fundamental na identificação de possíveis doadores e auxilia em todo o processo que vai desde o diagnóstico de morte encefálica até a sensibilização das famílias para a possibilidade da doação.
Além disso, a CIHDOTT é responsável por articular com a Central de Transplante do Estado do Rio de Janeiro para organizar o processo de doação e captação de órgãos e tecidos. Eles também desempenham um papel crucial na formação contínua das equipes hospitalares, garantindo que todos os procedimentos sejam realizados de acordo com as diretrizes nacionais.
A conscientização sobre a doação de órgãos é fundamental para salvar vidas. As doações de órgãos só acontecem após uma série de processos e protocolos de segurança, incluindo o diagnóstico de morte encefálica, a autorização familiar para doação, a avaliação dos órgãos para afastar doenças infecciosas e a realização de exames de compatibilidade com os receptores.
“O papel desempenhado pela família nesse contexto é de extrema importância. Por essa razão, é essencial que a sociedade compreenda e compartilhe a relevância da doação de órgãos. Isso garantirá que, durante o momento delicado da entrevista, mesmo diante da dor da perda, a família possa dizer ‘sim’, dando a oportunidade da realização da doação, tirando pessoas das listas de transplantes e devolvendo a vida ou a qualidade de vida àqueles que esperam”, explica a coordenadora do CIHDOTT, Tallita Oliveira.