Encontro acontece na quinta (29), no auditório da Universidade Estácio de Sá, às 14h
A Prefeitura de Cabo Frio promove na quinta-feira (29), às 14h, no auditório da Universidade Estácio de Sá, duas palestras em alusão ao Setembro Amarelo, mês de valorização da vida e de prevenção ao suicídio, voltadas para crianças e adolescentes. O encontro é direcionado apenas para profissionais da rede municipal de atendimento e apoio que atuam com o público infanto-juvenil. A iniciativa dos debates é da Secretaria Municipal da Criança e do Adolescentes.
De acordo com a secretária Betânia Batista, o tema é delicado, o que torna o debate com a rede de atendimento ainda mais necessário para abordar o assunto com segurança.
“Nosso objetivo é trazer esclarecimentos e oferecermos ferramentas sobre como lidar com essa questão. A partir disso, precisamos praticar a escuta e despertar no outro a confiança para que ele se abra, para que ele entenda que não está sozinho. E, para isso, é necessária estratégia para identificar o problema e tratar. Dos marcos legais que trabalhamos na secretaria, talvez esse seja o mais desafiador de todos porque existe a questão do trauma. Nosso papel, enquanto poder público, poder público é proteger, acolher, abraçar e entender a criança, além de executar políticas públicas que atendam a todas essas demandas”, explicou Betânia.
Um dos temas será “Depressão na infância e adolescência”, que será ministrado pelo psicólogo André Santana, coordenador de Psicologia da Universidade Estácio de Sá. O segundo tema vai abordar as “Formas de identificar os sintomas e agir mediante a situação”, com a psicóloga Elizângela de Souza Rosa, pós-graduada em neurociências, formação em neuropsicologia e análise de comportamento aplicada.
Objetivo do encontro é fornecer informações às equipes da rede municipal sobre os temas, como deve funcionar o atendimento, como identificar sinais de depressão e/ou ansiedade em crianças e adolescentes; o que é depressão; entre outros aspectos concernentes ao atendimento.
De acordo com a secretaria, os debates não são voltados apenas para os psicólogos, mas para todos que atuam de alguma forma com crianças e adolescentes, já que o objetivo é ter a maior quantidade possível de pessoas aptas a identificar essas situações e agir.
