O Programa de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio conseguiu aprovar três propostas na 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde, que aconteceu este mês, em Brasília, reunindo municípios de todo o país. A cidade foi a única do Estado do Rio que apresentou ideias no sentido de tratamento humanizado para cuidar de pessoas portadoras de transtornos psiquiátricos. Com a aprovação, as propostas devem virar lei e a expectativa agora é com a publicação dos documentos.
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“Fomos o único município com este foco. Estamos muito felizes com a aprovação das propostas porque é um viés importante nesta área. É fundamental ter um olhar mais humanizado para essas pessoas. Temos pensado muito nisso também em relação às mulheres, principalmente”, analisou a psicóloga Sandra Aquino, coordenadora do Programa de Saúde Mental em Cabo Frio.
Segundo ela, o foco principal da proposta cabo-friense é de que os centros de atendimento que já existem, e a rede de saúde como um todo, possam atender melhor, de forma mais ampla, humanizada e igualitária os pacientes da psiquiatria, sem resistência ou preconceito. A coordenadora explicou também que o texto final ainda não foi lançado, uma vez que as propostas de todas as cidades estão sendo ajustadas e compiladas pelo governo federal.
A 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde teve como tema central para orientação das discussões “Vigilância em Saúde: Direito, Conquista e Defesa de um SUS Público de Qualidade”. O objetivo do encontro foi “apontar os caminhos para validar o dito popular de que “é melhor prevenir, do que remediar”. Além disso, “entre os desafios, está o estabelecimento de um modelo de atenção à saúde voltado para a redução do risco da doença e de outros agravos, onde a promoção, proteção e prevenção ocupem o mesmo patamar e recebam a mesma importância do que a recuperação e a assistência”.