Uma verdadeira operação de guerra foi montada pela Coordenadoria de Assuntos Fundiários nesta sexta-feira (23) para a demolição de uma casa abandonada na Rua das Rosas, em Aquárius. A casa estava em estado precário, causando riscos físicos para as residências vizinhas, e sendo usada para a prática de pequenos delitos e consumo de drogas.
A proprietária de uma das casas vizinhas, procurou a Defesa Civil para relatar o problema. Foi constatado o estado precário do imóvel, efetuada a interdição após parecer técnico da Secretaria de Obras e os fatos encaminhados à Comissão Especial de Fiscalização e Demolição do Município, órgão presidido pelo coordenador de Assuntos Fundiários, Ricardo Sampaio, solicitando providências.
A comissão realizou diligência ao local e diante da constatação dos fatos, iniciou os trâmites administrativos para a demolição, sendo requerido à Procuradoria Geral do Município, a autorização judicial, deferido liminarmente pelo Judiciário.
Após a autorização judicial para a demolição, foram realizadas diligências preparatórias, notificando os vizinhos para desocupar os imóveis e informando a data da operação.
Foi necessária a utilização de duas máquinas para a demolição. A primeira derrubou o muro frontal da residência para que a segunda máquina, uma S-90, de grande porte, pudesse ter acesso ao imóvel.
A ação chamou a atenção dos vizinhos, que aplaudiram a perícia do operador da máquina, que efetuou a demolição com danos mínimos aos imóveis vizinhos.
A população local parabenizou os agentes da Coordenação de Assuntos Fundiários, Comsercaf, Guarda Municipal – ROMU, Procuradoria e Defesa Civil, pela conjunção de esforços para que a operação tivesse sucesso.
“Pelas características das ruas do bairro, já se sabia que seria uma operação de risco. As casas são praticamente geminadas e qualquer erro poderia causar danos materiais irreversíveis. Agradecemos a todos os órgãos da Prefeitura que nos auxiliaram a isolar o local, promover a segurança das pessoas e transformar essa demolição em um ato exemplar. Os custos da operação serão cobrados do proprietário do imóvel demolido, que não se manteve inerte durante anos, mesmo com o imóvel em estado precário e oferecendo riscos à coletividade”, afirmou o presidente da Comissão Especial de Fiscalização e Demolição e coordenador de Assuntos Fundiários da Secretaria de Desenvolvimento, Ricardo Sampaio.
A proprietária da casa vizinha ao imóvel demolido, Fabíola da Silva Barbosa, agradeceu a agilidade da prefeitura em resolver a questão, uma vez que as condições da casa demolida impediam que ela pudesse fazer obras de ampliação e a utilização do seu próprio imóvel.