Nesta sexta-feira (18), é comemorado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Em Cabo Frio, a data será marcada com ações da coordenação do Programa de Saúde Mental, ligada à Secretaria de Saúde. Durante todo o dia, equipes do programa estarão na Praça Porto Rocha, fazendo apresentações do trabalho que é realizado pela Saúde Mental do município, além do que é produzido pelos assistidos nas oficinas terapêuticas.
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A ação acontece em uma parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, uma vez que, na mesma data, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. As duas atividades acontecerão paralelamente.
Também no dia 18, será inaugurada no Solar dos Massa a sala chamada “Museu de Humanidades”, que terá uma exposição permanente dos trabalhos dos serviços da Saúde Mental em suas oficinas, em uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. “Inicialmente, serão expostos os trabalhos selecionados pelo CAPS-I, que é voltado para atendimento à criança e adolescência. Depois, os demais serviços vão selecionar os trabalhos para ocupar este espaço”, explicou a psicóloga Sandra Aquino, coordenadora do Programa de Saúde Mental.
Nos dias 21 e 22, o programa de Saúde Mental participa da Semana da Luta Antimanicomial e Psicologia da Saúde na Universidade Veiga de Almeida (UVA), encerrando a programação relativa ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial
Em Cabo Frio as unidades do Caps são divididas em: Caps II, voltado para pacientes da psiquiatria grave; CapsAD (álcool e drogas) e Caps-i(da infância e adolescência). Elas contam com psicólogos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, agentes administrativos e médicos psiquiatras que auxiliam no cuidado e tratamento de pessoas com transtornos e dependentes.
O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, fato baseado apenas nos preconceitos que cercam a doença mental. O Movimento da Luta Antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direito a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.