O prefeito de Cabo Frio, Dr. Adriano Moreno; o secretário de Governo, Miguel Alencar; o secretário de Fazenda, Antônio Carlos Nascimento; o secretário de Administração, Paulo Henrique Carvalho, e o Procurador-Geral do Município, Bruno Aragutti, receberam nesta sexta-feira (10) uma comissão de representantes do Sepe Lagos para discutir a greve, provocada pelo atraso no pagamento do salário, e a reivindicação de reajuste salarial.
Após a discussão dos tópicos, foi acordado um novo encontro na próxima sexta-feira (17), em que a Prefeitura vai apresentar uma proposta de negociação para o sindicato, além de um estudo de impacto econômico e as planilhas orçamentárias atualizadas em continuidade às negociações para que haja uma solução consensual. Dr. Adriano Moreno esclareceu que em nove meses de governo sempre manteve o diálogo aberto e todo o secretariado se empenha para solucionar as demandas dos servidores.
“Estamos abertos para receber todos os sindicatos e negociar com todos. Em relação a este mês, tivemos uma queda na arrecadação em virtude de dívidas pré-existentes, como precatórios, Refis dentre outras. Por isso, precisamos dividir o pagamento em concursados, contratados e comissionados. Infelizmente a categoria não aceitou e em virtude disso, o secretário de Educação reteve a senha de transação do pagamento. Mas esperamos resolver ainda hoje a questão financeira dos efetivos da Educação e concluir o pagamento dos contratados até o dia 15”, explicou.
Durante o encontro foi firmado ainda um calendário de pagamento dos servidores para os meses seguintes com a compensação dos valores em conta nos seguintes dias de cada mês:
-> 20 – Câmara;
-> 25 – Ibascaf;
-> 30 – Comsercaf
-> Quinto dia útil para os demais.
Após a nova reunião, a contraproposta feita pela Prefeitura será discutida em assembleia.
Comissão avalia folha de pagamento da Educação
Um diálogo sobre um possível inchaço na folha de pagamento foi apontado durante a reunião. De acordo com informações da Secretaria de Fazenda, hoje os vencimentos da pasta são R$15 milhões. Por isso, uma comissão vai analisar todos os pontos de funcionamento da secretaria, avaliando o trabalho e a necessidade de cada servidor.
“Nós reunimos todo o secretariado e pedimos para que fosse feita uma redução de pessoal, um corte de 20%, mantendo o necessário para que a engrenagem do Executivo funcione perfeitamente. Todas as pastas cortaram, exceto a Educação, pois o secretário argumentou que havia a necessidade de pessoal. Hoje tomamos ciência de que esta conta não fecha”, desabafou Dr. Adriano.