A Coordenação de Estratégia em Saúde da Família (ESF) e de Atenção Básica promoverá uma série de atividades no próximo dia 16 de abril em todos os ESFs e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Cabo Frio para marcar o Dia Mundial da Saúde, celebrado neste sábado (dia 7). A ação acontecerá das 8h às 17h e a programação será a mesma em todos os locais.
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Entre as atividades haverá aferição de pressão arterial, medição da glicemia, avaliação de curativos, teste rápido para HIV, sífilis e demais doenças sexualmente transmissíveis, além de distribuição de preservativos masculinos, femininos e de lubrificantes. Haverá, também, palestra com médico de cada unidade sobre “Saúde em Geral”, abordando assuntos como saúde preventiva e patologias em evidências no momento que são dengue, febre amarela, zika e chikungunya.
“Toda a população poderá ser atendida, mesmo nas áreas ainda não cobertas por equipe de ESF. Nosso objetivo, com essa ação, é fazer uma triagem e ter o quantitativo de patologias não tratadas e que não são acompanhadas. E a partir desse mapeamento oferecer encaminhamento para os centros de referência”, explicou o médico Rafael Almenara, coordenador dos ESF’s e da Atenção Básica.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (PAHO, na sigla em inglês), saúde universal é garantir que todas as pessoas e comunidades tenham acesso aos serviços de saúde sem qualquer tipo de discriminação e sem sofrerem dificuldades financeiras. O tema deste ano da instituição para marcar a data é “Saúde Universal – Para todas e todos. Em todos os lugares”.
O segmento abrange toda a gama de serviços de saúde, incluindo promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos, que devem ser de qualidade, integrais, seguros, eficazes e acessíveis a todos. Mas não se trata apenas de garantir que todos estejam contemplados, mas, sim, que todos tenham acesso aos cuidados quando precisam e onde quer que estejam.
NÚMEROS-CHAVE
– 3 em cada 10 pessoas não procuram cuidados em saúde por motivos financeiros;
– 3,8% da riqueza (PIB) é investida em saúde nos países das Américas, menos que os 6% recomendados pela OPAS;
– 23 países da região aumentaram os investimentos em saúde entre 2010 e 2014; no entanto, esse aumento foi menor do que o período anterior de cinco anos;
– 2 em cada 10 pessoas não buscam cuidados em saúde por causa das barreiras geográficas;
– 5 países das Américas atribuem mais de 6% de sua riqueza (PIB) à saúde pública;
O direito à saúde está garantido na constituição de 20 dos 35 Estados Membros da OPAS.