Com a chegada do verão e da época de chuva, o Departamento de Vigilância Sanitária intensifica uma série de ações educativas de prevenção e de combate ao mosquito Aedes aegypti. Para evitar a proliferação do transmissor do quarteto dengue-zica-chikungunya-febre amarela, os agentes atuam em pontos estratégicos de Cabo Frio com panfletagem, visitas domiciliares, além de bloqueio e tratamento nos bairros.
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De acordo com Andreia Nogueira, coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, a panfletagem educativa para turistas e moradores é feita na rodoviária do Centro, no Terminal de Transatlânticos e no aeroporto. Ainda esta semana será incluída no roteiro a rota do ponto das vans, localizado em São Cristóvão.
“Tanto a população quanto os turistas têm sido receptivos quanto à necessidade e importância do trabalho educativo e do combate ao mosquito nas casas. Estão encarando com mais seriedade a questão da prevenção, já que todos sabem da gravidade das doenças que o Aedes transmite. Então há aceitação e ajuda”, contou Andreia.
Em Tamoios a ação acontece em dois pontos: no bairro Santo Antônio e no Shopping UnaPark. Nos pontos de embarque e desembarque de passageiros no distrito, a iniciativa será feita nesta sexta-feira (12), das 8h às 12h. Segundo Andreia, também acontece ação contínua em educação em Saúde Ambiental em parceria com escolas da rede municipal e particular, empresas, associações de moradores e instituições diversas.
Os bloqueios e tratamentos nos bairros, com aplicação de inseticida para combate ao vetor, são feitos no primeiro e no segundo distrito. Em Cabo Frio, a rota abrange Centro, Vila Nova, Braga, São Cristóvão/Guarani, Palmeiras, Praia do Siqueira, Parque Burle, Peró, Jacaré/Gamboa e Jardim Caiçara. Em Tamoios, os agentes percorrem Unamar, Gargoá, Samburá, Aquárius, Santo Antônio, Nova Califórnia, Centro Hípico e Maria Joaquina.
Ministério da Saúde alerta para importância da prevenção
Mais uma vez, o Ministério da Saúde fez uma alerta à população sobre o efetivo combate ao Aedes aegypti e à necessidade de todos abraçarem essa causa, especialmente com a proximidade da chuva. De acordo com o órgão, qualquer descuido, como recipientes com água parada servindo de criadouro para reprodução do mosquito, é suficiente para que todos corram risco de contraírem doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Segundo o Ministério, quem não cuida da casa/propriedade coloca em situação de perigo tanto a própria família quanto quem vive ao redor. O órgão alerta que é de responsabilidade de cada morador os cuidados para evitar que o mosquito se prolifere. No caso de espaços em comum em condomínios, prédios e áreas abertas, por exemplo, a responsabilidade precisa ser dividida e vigiada por todos os moradores.