Município e estado se reuniram para abordar ações técnicas de prevenção e enfrentamento das arboviroses urbanas
Medidas preventivas para o combate e controle das arboviroses urbanas que são responsáveis principalmente pela disseminação de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, foram tema da visita técnica da Secretaria Estadual de Saúde, a pedido da Prefeitura de Cabo Frio, nesta quarta-feira (26).
O encontro contou com a participação da coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Andreia Nogueira, e do supervisor técnico do DETEC SES/RJ, Paulo Eloy.
De acordo com a coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, a reunião teve como objetivo analisar o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2022, que teve baixo risco de infestação do mosquito Aedes aegypti e, com isso, definir novas estratégias para atuar de forma preventiva.
“Analisar, planejar e debater com a equipe técnica do estado foi de extrema importância para atuação no nosso município. Mesmo com resultado final positivo do LIRAa de 0,8%, após conversa técnica, as partes estadual e municipal, detectaram algumas questões nas etapas do protocolo vigente, para instituir novas medidas de prevenção ou mesmo aperfeiçoar as existentes de combate ao vetor Aedes aegypti no município de Cabo Frio”, explica Andreia.
Na reunião, foi abordada ainda a possível liberação de um carro fumacê para o município, a ação de bloqueio em bairros que não apresentam o resultado satisfatório após o primeiro LIRAa 2022, além de fatores inerentes que podem ter interferido na eficácia do trabalho como fator climático, muitas chuvas com a permanência de calor intenso, aumento populacional por causa das férias e festas, dentre outros. As medidas devem ser colocadas em prática até a segunda quinzena de fevereiro.
Apesar de toda atuação do governo, a população deve ficar atenta e realizar as ações de prevenção para coibir a proliferação do mosquito.
“A continuidade dos trabalhos, mesmo no período pandêmico, permitiu o controle do mosquito da dengue. Agora, estamos no período de chuvas constantes e grande parte dos criadouros continua dentro das casas, como vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, entre outros. A população tem que ter consciência dos riscos das doenças causadas pelo mosquito, e sempre olhar os possíveis focos que possam ter acúmulo de água”, conclui Andréia.