Representantes da Coordenadoria-Geral dos Direitos da Mulher (Cogedim/Ceam), do Caps e do Poder Legislativo de Cabo Frio participam de capacitação em Políticas Públicas para Mulheres, que acontece até meados de junho, na sede do Conselho dos Direitos da Mulher (Cedim), no Rio de Janeiro. O treinamento é voltado para gestores com foco em temas como gênero, diversidade religiosa, violência entre outros, que são vitais para a elaboração das ações públicas referentes ao universo feminino.
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“É preciso compreender as questões que envolvem esse segmento: o histórico dessas mulheres em situação de violência, como e por que surgiu a legislação, o que é patriarcado, porque a religião tem incidência, racismo e outros temas. É fundamental que o legislativo entenda sobre gênero, como funciona a política de atendimento à essa mulher, quais direitos costumam ser violados e o porquê de sermos minoria quando se refere ao respeito desses direitos para termos leis efetivas, que reparem e eliminem estas desigualdades”, explicou Tereza Tenan, coordenadora-geral da Cogedim.
De Cabo Frio, além de Tereza Tenan, participam a coordenadora Nilma Carneiro, do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam); a professora e agente administrativo Márcia Ribeiro, do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e a vereadora Letícia Jotta, da Câmara Municipal.
Segundo Tenan, a Coordenadoria convidou também outras mulheres, inclusive da região, para participarem do curso, que é ministrado por professores pós-graduados e doutores em políticas públicas para mulheres. Os temas abordados são: mulheres, racismo e desigualdade; o papel do Estado na prevenção e tratamento da violação de direitos humanos das mulheres e a importância do conceito de gênero na constituição das políticas públicas.
O curso é uma parceria entre Instituto Federal Fluminense (IFF/Campos Belford Roxo/IFRJ) e a Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres, vinculada à Secretaria de Estado de Direitos Humanos. Além das gestoras, como secretárias e coordenadoras, o treinamento é voltado também para coordenadoras de serviço e demais pessoas ligadas à rede de proteção à mulher como ongs, legislativo, órgão públicos.
“É um treinamento muito importante, onde recebemos certificado pelo IFRJ e isso nos transforma em multiplicadoras. Vamos fazer um esforço muito grande para trazer esse curso, com perfil de pós-graduação, para a nossa região. Estamos em contato com a equipe do IFRJ, que é muito disponível. Será sem ônus para o município, com colaboração no que se refere apenas a alimentação e local de hospedagem, caso necessário”, completou Tenan.