Professores da rede municipal vão participar de seminário sobre a história de Cabo Frio

A atividade presencial e on-line será realizada por meio de parceria entre a Prefeitura, a Sophia Editora e o jornal Folha dos Lagos

A história de Cabo Frio revisitada em palestras de Ivo Barreto, Luiz Guilherme Scaldaferri e Gessiane Nazário. Essa é a motivação do I Seminário Pensando Cabo Frio, da Sophia Editora, que vai debater o presente e o futuro do munícipio em seus 406 anos de história.

O encontro vai ocorrer na próxima quinta-feira (10), às 18h, na Casa de Cultura José de Dome (Charitas), e também será transmitido ao vivo pelas páginas do Facebook e canais do YouTube da Sophia Editora e do jornal Folha dos Lagos.

O seminário é uma parceria entre a Sophia Editora, o jornal Folha dos Lagos e a Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Coordenadoria de Formação Continuada da Secretaria de Educação. Os professores da rede municipal receberão certificados de participação.

Para garantir que os protocolos de combate à disseminação da covid-19 sejam respeitados, a participação nas palestras em formato presencial será restrita a 30 pessoas, que receberão senhas no início da atividade.

As palestras terão os seguintes temas: “As múltiplas faces do patrimônio da Região dos Lagos”, ministrada pelo arquiteto e professor Ivo Barreto; “O protagonismo dos indígenas aldeados de São Pedro de Cabo Frio”, com o historiador e professor Luiz Guilherme Scaldaferri; e “Memória, silêncio e história quilombola em Cabo Frio”, com a pesquisadora Gessiane Nazário.

A coordenadora da Formação Continuada da Secretaria de Educação, Débora Ribeiro, celebrou a parceria na realização do seminário.

“Tenho certeza que professores e alunos só têm a ganhar com a realização de atividades dessa natureza. Conhecer a fundo a história de Cabo Frio, pensar na preservação e valorização do nosso patrimônio e buscar caminhos para propagar a nossa história deve ser motivo de celebração”, comentou.

O arquiteto e professor Ivo Barreto também louvou a iniciativa.

“Dentro da história humana, o surgimento das cidades é um fenômeno relativamente recente. Em milhões de anos, as cidades têm poucos milhares de anos, entre cinco e dez mil anos. E é um período em que a Humanidade coloca o próprio planeta em risco. O papel das cidades nesse processo é muito importante. Pensar a cidade, nesse sentido, é pensar o futuro do planeta”, enfatizou.

“Tradicionalmente, a cidade é pensada apartada de grandes personagens que contribuíram para a história de Cabo Frio: os indígenas, os afrodescendentes e até mesmo quilombolas. Em especial, no Brasil como um todo, a história indígena tem sido revista, enfatizando como eles são agentes da sua própria história embora, ao longo dos 500 anos, a gente possa marcar a história indígena como uma história do genocídio, que continua a existir até hoje”, comentou o historiador Luiz Guilherme Scaldaferri.

A pesquisadora Gessiane Nazário, que se aprofunda em estudos sobre a população quilombola no segundo distrito, confirma a necessidade de recontar os acontecimentos, do ponto de vista das populações tradicionalmente marginalizadas pela historiografia oficial.

“É muito importante para conhecer a fundo essa história, considerar os relatos daqueles que viveram importantes eventos históricos, principalmente as famílias afrodescendentes, que foram as mais violadas em suas dignidades. Recontar essa história do ponto de vista delas, e por elas, é fundamental no processo de busca por reparação para nós descendentes dos ex-escravizados”, conclui.

O material completo ficará disponível para ser revisitado no Canal de Youtube da Coordenadoria de Formação Continuada (https://www.youtube.com/channel/UCQx9BmkrM8ZmZGYywVjFH_A).

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