O Instituto de Benefícios e Assistência aos Servidores Municipais de Cabo Frio (Ibascaf) também se engajou na campanha Outubro Rosa, por meio do Programa de Assistência Médica aos Servidores Municipais (PasMed), com um ciclo de palestras educativas sobre o câncer de mama promovido nesta quarta-feira (24). O evento aconteceu sede do PasMed, no Portinho e foi aberto ao público em geral.
O objetivo das palestras foi informar sobre a doença e o tratamento, mas, sobretudo, criar uma cultura de prevenção. A importância do autoexame das mamas, tanto pelas mulheres como pelos homens, foi constantemente lembrados pelos palestrantes, todos integrantes da equipe do próprio PasMed.
“Com a descoberta precoce é praticamente certa a recuperação da doença. Por isso, a gente bate na mesma tecla de que tem que haver a prevenção, o desbloqueio de se tocar, para que a recuperação seja a mais rápida possível, porque o tratamento se torna bem mais eficaz”, comentou a coordenadora-administrativa do PasMed, Leila Eloisa.
Ainda segundo a coordenadora, quando um paciente tem a doença diagnosticada, é encaminhado para fazer exames e a um especialista. O diretor do PasMed, Antônio Feliciano, garante que os profissionais do programa estão preparados para atender ao público da melhor forma e que procedimentos como ultrassonografia e mamografia estão liberados para buscar o diagnóstico precoce tanto do câncer de mama como o de colo de útero. No entanto, o médico observa que o maior problema ser combatido é a falta de informação.
“Se conseguirmos conscientizar as pessoas que aqui vem, vão sair daqui e virar vetores de informação. Desta forma, conseguiremos chegar a um número maior de pessoas, lembrando que a informação não é só para a mulher, mas para o homem também. No mês que vem teremos o Novembro Azul, que é o mês de combate ao câncer de próstata”, disse Feliciano.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no biênio 2018-2019, serão registrados mais de 59 mil novos casos de câncer de mama por ano. O risco estimado é de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.