Medição foi realizada de 16 a 25 de junho
O terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022 em Cabo Frio, realizado de 16 a 25 de junho, aponta médio risco de infestação do mosquito responsável por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
A análise é feita por meio de estudos estatísticos e de probabilidade. O levantamento permite avaliar a possibilidade de uma epidemia e orienta nas medidas de prevenção e combate ao vetor.
Para a realização desse índice no município, a equipe de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria de Saúde, percorreu 6.992 imóveis da cidade. Os dados apontaram focos do mosquito em 76 imóveis visitados, o que totaliza 1% do índice de infestação, valor considerado de médio risco de acordo com as diretrizes adotadas pelo Ministério da Saúde.
Segundo o levantamento, os índices de infestação predial inferiores a 1% estão em condições satisfatórias. Entre 1 a 3,9%, estão em situação de alerta. Se o índice de infestação estiver acima de 4%, há risco de surto de dengue. O objetivo do estudo é direcionar as ações de controle para as áreas mais críticas.
O calendário de medição do LIRAa é definido pelo Governo do Estado e prevê quatro ciclos, com intervalos regulares, mas que podem ser modificados em caso de necessidade da Secretaria Estadual de Saúde.
“As duas primeiras edições do LIRAa neste ano apontaram baixo risco. No período do inverno já era esperado um aumento devido à questão sazonal. Por isso, mais do que nunca, toda a população deve ficar atenta e realizar as ações de prevenção, para coibir a proliferação do mosquito. O retorno para o baixo risco será possível com a atuação em conjunto de cada cidadão, sempre olhando possíveis criadouros dentro da própria residência”, explica Andreia Nogueira, coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental.
Além desse levantamento, a Vigilância em Saúde Ambiental de Cabo Frio possui ações permanentes durante o ano. Os agentes do setor percorrem constantemente os bairros da cidade atuando no controle e focos do mosquito e os criadouros predominantes.
O município utiliza, também, ciclos com carro fumacê de forma estratégica em bairros mais propícios à proliferação do mosquito.