Ilê Omo Oyá realiza ato religioso com apoio da Prefeitura de Cabo Frio
Com muita vibração positiva e axé, o Ilê Asè Omò Oyá realizou na tarde deste domingo (2) a entrega do presente à Yemanjá. Dezenas devotos da Rainha do Mar estiveram presentes tanto no ato religioso como na brincadeira de jongo, samba de raiz que é desenvolvido na casa de candomblé, dentro do projeto social Omo Oyá. A Prefeitura de Cabo Frio, pela Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial (Cogepir) ofereceu apoio logístico e de segurança. O evento foi realizado na Praia de Aquarius, em frente ao Ginásio Poliesportivo.
“Pretendemos buscar a união e respeito a nossa cultura. Com o apoio da Cogepir conseguimos fazer a celebração na praia. Além do presente à Yemanjá, houve apresentação de samba de roda e jongo”, detalhou a yalorixá Cleide Padilha Fuly.
A coordenadora-geral da Cogepir, Rafaela Oliveira acompanhou ainda a homenagem realizada pela manhã na Praia do Forte.
“Neste ano mais uma vez temos apoiado o presente para Yemanjá. É importante porque a Cogepir é responsável pela valorização e respeito às tradições de matriz africana, dos povos tradicionais. É nossa obrigação zelar por essa tradição, pelas comunidades. O prefeito Dr. Adriano se empenha pessoalmente em cumprir e incentivar a manutenção viva das tradições de nossas raízes, da nossa cultura”.
Na
oportunidade Rafaela Oliveira lembrou que no dia 21 de março,
declarado Dia Mundial contra o Racismo, com ação itinerante na
Praça Porto Rocha e Tamoios. Na oportunidade haverá debates,
palestras que abordem o preconceito racial e social. Em fevereiro a
Cogepir em parceria com a Cruz Vermelha realizará ação nas
comunidades quilombolas da cidade. E em 25 de julho haverá o prêmio
Luiz Marin na cidade de Cabo Frio.
Projeto Omozinho
A professora
de capoeira e de cultura brasileira, Claudia Krastrup promoveu logo
após ao presente, uma roda de jongo e de samba de roda. Ela ministra
aulas de dança e capoeira dentro do projeto social Omozinho, que a
casa de candomblé mantém atendendo crianças e adultos.
“A ideia é levar a cultura brasileira tradicional para dentro do ilè, com o jongo, o samba de roda, o maculelê e a capoeira”. Cláudia ainda é uma das organizadoras do Reconcalagos, um grupo de dança que tem como princípio o estudo e divulgação das danças de roda na região.