Saúde de Cabo Frio alerta a população para os cuidados contra o Aedes

A ameaça do quarteto dengue, zika, chikungunya e febre amarela – todos transmissíveis pelo mosquito Aedes aegypti – tem assustado cada vez mais os brasileiros nos últimos anos. E em 2019, a situação também é preocupante, já que o Estado do Rio está em alerta contra chikungunya e registra 114% de aumento no número de casos em relação ao mesmo período do ano passado. Em Cabo Frio, a Secretaria de Saúde alerta para que a população triplique os cuidados contra o mosquito.

Somente de janeiro até o momento, Cabo Frio teve 152 notificações de dengue, das quais 11 foram confirmadas, enquanto no ano passado foram 42 notificações com 11 confirmações. Em relação à chikungunya foram 34 notificações em 2018 com 26 confirmações, contra 157 notificações deste ano com 21 confirmações. Os dados estão sujeitos à revisão, uma vez que o Departamento de Saúde Coletiva de Cabo Frio aguarda a confirmação de resultados que foram enviados ao Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen/RJ).

“É fundamental que a população faça sua parte, inclusive denunciando locais onde haja recipientes com água que favoreçam a reprodução dos mosquitos. Mais importante que o repelente de citronela é os moradores não permitirem ambientes para as larvas, que se transformam em mosquito e vão transmitir todas essas doenças. Eliminar diariamente qualquer local que acumule água é a medida mais eficaz contra o aedes”, alertou a médica Lucy Pires, da Saúde Coletiva de Cabo Frio.   

Para combater as doenças provocadas pelo Aedes é necessário que o combate seja feito o ano inteiro, diariamente, pelos moradores dentro das casas e nos quintais, já que a mais recente Nota Técnica [04/2016] do Instituto Oswaldo Cruz e Fundação Oswaldo Cruz (IOC/FOC) explica que 80% dos criadouros estão dentro das residências.

O Aedes aegypti é doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante o uso de telas em janelas e portas, mosquiteiros, roupas compridas, além de uso de repelente nas partes expostas do corpo, aumentando a área de proteção. Assim, siga estas dicas simples para manter sua casa e seu quintal livre das larvas, que se transformam nos mosquitos transmissores:

 

Evite o acúmulo de água

O mosquito coloca seus ovos em água limpa, mas não necessariamente potável. É fundamental jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do animal de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d’água e cisternas.

 

Coloque tela nas janelas

Colocar telas em portas e janelas ajuda a proteger sua família contra o mosquito da dengue. O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção.

 

Coloque areia nos vasos de plantas

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Há três alternativas: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia. A areia conserva a umidade e ao mesmo tempo evita que e o prato se torne um criadouro de mosquitos.

 

Seja consciente com seu lixo

Não despeje lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos. Assim você garante que eles ficarão desobstruídos, evitando acúmulo e até mesmo enchentes. Em casa, deixe as latas de lixo sempre bem tampadas.Coloque desinfetante nos ralos

 

Ralos

Ralos pequenos de cozinhas e banheiros raramente tornam-se foco de dengue devido ao constante uso de produtos químicos, como xampu, sabão e água sanitária. Entretanto, alguns ralos são rasos e conservam água estagnada em seu interior. Nesse caso, o ideal é que ele seja fechado com uma tela ou que seja higienizado com desinfetante regularmente.

 

Limpe as calhas

Grandes reservatórios, como caixas d’água, são os criadouros mais produtivos de dengue, mas as larvas do mosquito podem ser encontradas em pequenas quantidades de água também. Para evitar até essas pequenas poças, calhas e canos devem ser checados todos os meses, pois um leve entupimento pode criar reservatórios ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

 

Piscinas e aquários

Piscinas pode se tornar foco de dengue – por isso, a atenção deve ser redobrada com a limpeza em épocas de surto. Já no caso dos aquários, peixes são grandes predadores de formas aquáticas de mosquitos.

 

Uso de repelente

O uso de repelentes, principalmente em viagens ou em locais com muitos mosquitos, é um método importante para se proteger contra a dengue.

(Fonte: Rio Contra a Dengue / Ministério da Saúde)

 

SERVIÇO

Vigilância em Saúde Ambiental

Rua Índia, 40 – Jardim Flamboyant

Telefone: (22) 2644-7916

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