O secretário de Saúde Dr. Marcio Mureb e o coordenador do Programa de Saúde Mental de Cabo Frio, o psiquiatra Luiz Claudio Branco de Farias, visitaram nesta semana as três unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e as duas residências terapêuticas do município. Além de verificar a condição de funcionamento de cada local, o secretário também acompanhou o atendimento aos pacientes.
Na oportunidade, Marcio Mureb conversou com os usuários dos serviços e funcionários de cada unidade. Ele destacou a importância do empenho de cada servidor. “Apesar das dificuldades que encontramos, percebemos que os profissionais são dedicados e alegres e que não medem esforços para oferecer o atendimento adequado e individualizado a cada paciente. Fomos recebidos com muito otimismo,” pontuou o secretário.
Durante a inspeção, o secretário constatou a necessidade de reforma, principalmente na estrutura física das unidades. No caso do CAPS AD (Álcool e Drogas), prédio localizado no Braga, precisa de reparos na parte elétrica e hidráulica. Também faltam ventiladores e móveis.
De lá, o secretário e o coordenador seguiram para o CAPS do Jardim Flamboyant e visitaram, também, as residências terapêuticas, no mesmo bairro, e o CAPS I (que atende crianças), no Portinho. Após ouvir os pedidos, o secretário afirmou que vai planejar para os próximos meses uma ação a fim de atender a todas as unidades.“Eu espero fielmente conseguir mudar essa realidade e fazer as reformas estruturais necessárias para dar mais dignidade aos funcionários e pacientes,” informou Mureb.
De acordo com o coordenador, o médico Luiz Claudio, os três CAPS de Cabo Frio têm cerca de quatro mil pessoas inscritas, das quais 2.500 são atendidas mensalmente. As unidades prestam serviços de saúde através de equipe multiprofissional que atua prioritariamente no atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
No caso do CAPS I, o atendimento é para crianças e adolescentes com transtornos mentais. Já as residências terapêuticas são moradias para pacientes com transtornos mentais vindos de internações psiquiátricas de longa permanência e que, por isso, perderam o contato com a família. Em Cabo Frio, 23 pessoas vivem nessas casas e recebem cuidados profissionais 24 horas por dia.
